sábado, 19 de novembro de 2016

Pequeno almoço funcional

Com tempo ao fim de semana, um dos meus pequenos almoços preferidos é uma tosta de queijo.

Para esta tosta necessito:
-1 colher sopa linhaça
-1 ovo
-1 colher de sopa de quark
- sal
- sementes a gosto
-1 fio azeite

3 minutos no micro ondas, rechear a gosto e levar a tostadeira.

Hoje acrescentei um sumo de maçã natural 150ml e 1 colher de chá de spirulina e 1 colher chá de matcha.

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Couve salteada

Eu não digo que isto de me tornar paleo libertou a cozinheira escondida que havia em mim?

A minha familia está uma sortuda que agora tem sempre (ou quase sempre) umas refeições deliciosas e variadas.

Desta vez a experiencia foi com couves. Ora o que se faz com um enorme molho de folhas de couve? Disseram-me. Faz salteadas com alho e manteiga. mnhhhh

Ups. A manteiga acabou. Não faz mal faz-se com azeite. ;)

E que maravilha de couves. Este ano, sou eu que trato das couves para o bacalhau de Natal.


Esparregado de nabiças

Esta semana recebi o meu primeiro cabaz de legumes diretamente do produtor. Muitas amigas minhas já usavam este tipo de serviço e diziam maravilhas. Existem vários produtores que, arranjaram (e bem) esta forma de escoar os seus produtos, e nós clientes agradecemos pois assim, temos todas as semanas legumes e fruta fresca de qualidade, sem aditivos, diretamente da terra para a nossa casa, como se fossemos nós próprios a produzir no nosso quintal.

Escolhi esta semana a Cesta da Época pois o grupo Paleo Descomplicado que frequento fez uma parceria fantástica com eles. A Cesta da Época tem vários tipos de cabazes e eu escolhi o mais pequeno, de 5 Kgs. 

Foi o meu marido que recebeu a cesta e por isso não deu para tirar foto da cesta à chegada mas para terem uma ideia, a cesta tinha uns 5 molhos de nabiças, 2 molhos de espinafres, 1 rábano, 2 alhos francês, couves, batata doce, abóbora, rúcula, hortelã e salsa.

Aqui na foto dá para ver parte dos verdes. O resto já estava arrumado.

Nunca tive tantos legumes em casa e confesso que fiquei alguns minutos a olhar para aquilo tudo e a pensar como é que ia dar vazão a tanta coisa.

No grupo sugeriram-me logo várias utilizações, nomeadamente esparregado de nabiças. Nunca tinha feito esparregado na vida. O que fazia era aquele já feito que se colocava na figideira e se desfazia, mas ainda assim arrisquei.

Então para a receita precisei:

- Nabiças
- iogurte grego ou natas frescas
- linhaça ou polvilho doce
- sal, azeite e alho

Peguei em metade das nabiças que recebi e arranjei tirando os talos. Cozi as nabiças com água e sal. Escorri. Na bimby coloquei 2 alhos e cerca de 40gr de azeite. Refoguei 5 minutos. Acrescentei as nabiças e refoguei mais 5 minutos. Triturei. Coloquei uma colher de sopa de iogurte grego natural (dizem que resulta ainda melhor com natas frescas) e uma colher de sopa de linhaça para engrossar. Triturei tudo novamente. Coloquei mais um bocadinho de iogurte grego para ficar com uma textura mais cremosa. Voltei a triturar e ficou assim:


O aspecto não está dos melhores. Gostava que tivesse ficado mais cremoso. Ainda hei-de experimentar com as natas frescas. Mas de sabor até estava bem bom. Não coloquei vinagre pois não apreciamos o sabor do vinagre, mas para quem gosta é colocar um fiozinho no final e misturar.

E pronto, metade das nabiças já foram. Vou seguir o conselho de algumas pessoas e congelar o que não vou consumir nos proximos dias. Assim, mantenho a frescura. No entanto, estou a ver que não vai sobrar assim tanta coisa. Ideias não faltam para os próximos jantares. :)

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Purés do bem

Sempre adorei puré de batata. Aliás, é capaz de ser um dos meus pratos preferidos, qualquer coisa que leve puré de batata. No entanto, há muito muito tempo que não comia pois batata branca não é propriamente amiga de quem quer emagrecer, além disso leva leite, manteiga e vamos falar a verdade. Não tinha paciência nenhuma para fazer e acabava por, quando tinha desejo, fazer com fécula de batata ou instantâneo o que ainda é pior que batata normal.

Até que, quando entrei no mundo paleo (ou seita paleo como já lhe ouvi chamarem :)), comecei a reparar que muita gente fazia purés de variadissimas coisas, desde couve flor, bróculos e batata doce e que tinham um belissimo aspecto. Foi quando fiz a viagem a Trás os Montes e experimentei o puré de couve flor, que me enchi de coragem para experimentar e meter mãos à obra.

O primeiro que fiz foi puré de couve flor com batata doce. Super simples de fazer mesmo... Cozi a couve flor e a batata, escorri e triturei tudo na bimby. Para acrescentar um pouco de cremosidade, coloquei uma colher de sopa de quark (também já experimentei com iogurte grego e ficou óptima) e uma colher de sopa de manteiga.  Voltei a triturar tudo, e prontinho.

Vantagens deste puré. TODA a gente come, até os mais esquisitos como os miúdos.

O prato apresentado tem também choquinhos à algarvia. Super simples e saboroso. Azeite e muito alho e coentros. Também dá para fazer apenas com a couve flor. Fica de textura muito parecida.

Este fim de semana tinha uns brócolos que tinha de comer se não estragavam-se e não me apetecia come-los apenas cozidos e pensei em fazer puré de brócolos. Primeiro cozi os brócolos, depois escorri e triturei na bimby. Tinha ricotta a acabar no frigorifico e pensei que talvez também ficasse bom no puré. Assim fiz e coloquei uma colher de sopa de ricotta e outra de manteiga. Voltei a triturar tudo e voilá. MARAVILHOSO. Marido e filhos adoraram.

Arrisco a dizer que gosto mais destes purés do que o simples puré de batata. E é uma excelente maneira de todos comerem legumes.