terça-feira, 22 de novembro de 2022

O meu transplante capilar - COMO COMEÇOU

Fiz no dia 3 de Outubro um transplante capilar.

Mas antes de explicar o procedimento, vou explicar um bocadinho quais os motivos que me levaram a fazê-lo.

 

ALOPECIA ANDROGENETICA

Quando tinha 18 anos, provavelmente devido ao stress da entrada na universidade, tive vários problemas. Além de me ter aparecido o vitiligo que já mencionei, tive uma queda de cabelo para lá de gigante. Na altura, a minha mãe assustada, depois de me levar a um dermatologista que identificou de imediato ser alopecia androgenetica, levou-me a uma clinica capilar onde se faziam "tratamentos" para a queda de cabelo. Na altura não se falava sequer em medicações por isso nunca se falou em tratamento medicamentoso. Nesta clinica onde ia, o tratamento passava por colocarem um produto no cabelo que depois era estimulado através de uma máquina que dava pequenos choques eléctricos no couro cabeludo. Era um tratamento super desagradável e incomodativo mas, com 18 anos eu fazia o que me dissessem para fazer. Não queria era ficar careca. Adiante, a queda de cabelo abrandou, mas o cabelo que caiu já não voltou. E eu, durante 30 anos, adaptei-me a esta condição. Os penteados eram limitativos, tinha de usar risca sempre para o mesmo lado e pentear de forma a disfarçar a falta de cabelo. Resultou, pois na verdade, quando eu disse que ia fazer um transplante capilar, houve quem ficasse surpreendido pois nunca tinham reparado na falta do mesmo. Mas para que não haja duvidas, vou colocar aqui no blog, umas fotos da falta de cabelo, até para servir depois de comparativo, daqui a um ano.

ANTES DO TRANSPLANTE DE CABELO


COMO DECIDI FAZER O TRANSPLANTE?

Como referi, durante 30 anos convivi com a minha falta de cabelo. No entanto, nunca foi algo que tivesse aceite com muita facilidade. Tive sempre muita pena de não ter cabelo e principalmente na altura do Verão ou a fazer exercício, eram alturas que me deixava algo incomodada. No Verão, na praia e na piscina, andava SEMPRE de fita no cabelo, incluindo quando ia à agua. Primeiro porque como não tinha muito cabelo, a zona frontal do couro cabeludo apanhava muito facilmente escaldões. segundo, porque o meu cabelo depois de vir da água não vinha com beach waves como na maioria das pessoas, vinha com os poucos cabelos que tinha colados à cabeça, disformes tipo farrapos. Era feio.Quando fazia exercício não usava fita, mas tinha de atar o cabelo e suava imenso. O cabelo à frente ficava tipo farrapo. Foi então que ao pesquisar sobre transplantes de cabelo, recebi dezenas de notificações de clínicas de transplantes, algumas meio duvidosas, MAS apareceu-me um destaque no blog da Beautyst  que falava da experiência da Joana, a autora do blog, ao fazer um micro transplante capilar. A Joana era seguida na especialidade "tricologia" por um especialista nesta matéria, o Dr Rui Oliveira Soares, que dava consulta na CUF Descobertas. O caso dela parecia tanto com o meu que li e reli tudo o que ela escrevia no blog sobre alopecia, medicação, transplante, etc. Foi com ela que percebi que havia tratamento medicamentoso para esta condição, coisa que até à data nenhum dermatologista me tinha referido. Verdade que desde os 18 anos, nunca mais consultei ninguém nesta matéria, mas porque estava quase como conformada com o facto de não ter cabelo à frente. Resolvi nessa altura marcar consulta com o Dr Rui. Estavamos em Setembro de 2021. Ri-me com o facto de só ter conseguido consulta para Março 2022. Pensei mesmo... até lá já nem me lembro que voltei a pensar no cabelo. Mas o tempo passa e lá chegámos à consulta.



 

 

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