O pequeno-almoço do dia 1 é constituído por leite, corn flakes não açucarados, pêra em calda sem açúcar, sementes de girassol e um copo de água Sassy. Adaptei duas coisas: em vez do leite, comi um iogurte natural corpos Danone, e em vez das pêras em calda sem açúcar, optei por cozê-las, porque não as encontrei em supermercado algum, nem nas lojas Celeiro.
Sentei-me junto ao pátio que dá para o jardim, com uma mesa muito composta e obedeci ao truque mental de escolher um local bastante iluminado e de ter pensamentos positivos.
E iniciei a minha primeira refeição. Insipidez é a palavra que melhor se adapta às primeiras sensações. Odeio o iogurte natural. Os cornflakes não sabem a nada e a pêra a pouco mais. A agradável surpresa foram mesmo as sementes de girassol, que adorei, mesmo, muito, muito saborosas. Pouco a pouco, parece que a boca se foi adaptando a estes novos sabores, e os aromas foram-se libertando. Não fiquei fã deste pequeno-almoço, mas a sensação de saciedade e de leveza são inegáveis.
Cerca de quatro horas depois, após muitos copos da água recomendada, preparei o prato do almoço: cinco fatias de fiambre de perú enroladas, com tomate cereja e um palito de queijo magro e um copo de água. A esta altura eu não tinha fome, estava capaz de comer o frigorífico inteiro. Comi muito devagarinho, mais do que o habitual. Realmente, como diz o livro, temos de combater a sensação de fome emocional - desejo de comer algo, porque eu fiquei saciada. Capaz de comer duas bolas de berlim, mas com uma sensação de extrema leveza, o que é natural, dado que o volume de alimentos que costumo ingerir a cada refeição é largamente superior ao de agora. Adorei o almoço, apesar de o achar frio. E ficou aqui aquela vontade imensa de beber um cafezinho... Aproveitei e fui dar uma voltinha pelo bairro, como o livro aconselha.
Pelas cinco horas, preparei o batido de mirtilos. Ficou com uma cor mesmo bonita. Tapei o nariz, sim, porque leite nem com mirtilos lá vai, e bebi o batido. E comi as sementes de girassol. Na altura fiquei com a sensação de vazio, mas agora, hora e meia depois, não tenho fome.
Vieram-me há pouco umas ânsias de pão com manteiga... Mas firme no meu propósito, fui aspirar a casa, para ver se me passava...À hora de jantar estava esfomeada. Felizmente, parece que as melhores refeições são as do jantar, pelo menos são quentes. Tinha para comer um pedacinho de bacalhau assado, com uma batata assada e feijão verde. Com um colher de chá de azeite apenas. O jantarinho soube-me pela vida. Depois da refeição, bebi um chá verde sem açúcar, porque estava gelada. Aliás é engraçado porque essa foi a sensação de todo o dia: muito frio.
O 1º dia é o pior amiga... vai por mim... mas sensação de frio? Por acaso não tive... vais ver que o jantar do 2º dia vai ser o melhor de todos! :))) Excepção feita ao arroz integral... LOL
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